Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.977 mortes associadas à COVID-19 e 837.457 casos de infeção. Em relação a domingo, contabilizam-se mais 180 infetados e zero óbitos.

Hoje registaram-se também 403 casos de recuperação. Ao todo há já 794.124 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região Norte, com 86 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 47,7% do total de diagnósticos.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.193 (=), seguida do Norte com 5.340 óbitos (=), Centro (3.015, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 359 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 322 doentes internados, mais 11 do que ontem, e 90 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais cinco do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 23.356 casos ativos da infeção em Portugal — menos 223 que ontem — e 23.999 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 90 que no dia anterior.

Boletim 3 de maio 2021
créditos: Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 336.480 (+86), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (316.629, +50), da região Centro (118.788, +11), do Alentejo (29.795, = ) e do Algarve (21.707, +6).

Nos Açores existem 4.791 casos (+12) e na Madeira 9.267 casos (+15).

O que nos diz a matriz de risco?

Matriz de risco 3 de maio de 2021
créditos: Imagem do boletim da DGS

Portugal apresenta uma incidência de 64,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma descida face aos 69,3 de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,96 (ligeiramente inferior ao valor de há três dias - 1). No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,96.

A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.170 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.615, =), entre 60 e 69 anos (1.521, =), entre 50 e 59 anos (461, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 139.070 casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 124.112 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 120.39. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 119.659 infeções.

Desde o início da pandemia, houve 380.014 homens infetados e 457.127 mulheres, sendo que se desconhece o género de 316 pessoas.

Último balanço mundial da AFP

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Mais de 152.737.970 casos de contágio foram oficialmente diagnosticados desde o início da crise sanitária.

Os dados têm como base os balanços comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país, mas excluem as revisões realizadas posteriormente pelos organismos responsáveis pelas estatísticas em países como a Rússia, Espanha ou Reino Unido.

No domingo registaram-se mais 10.160 mortes e 705.957 novos casos foram contabilizados, em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de mortes nos últimos balanços são a Índia com mais 3.517 óbitos, o Brasil (1.202) e a Colômbia (485).

Os Estados Unidos são o país mais afetado, tanto em número de mortes como nos casos de infeção: 577.045 óbitos e 32.421.713 casos, desde o início da pandemia, de acordo com a contagem efetuada pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 407.639 mortos e 14.754.910 casos, a Índia? com 218.959 mortos (19.925.604 casos), o México com 217.233 mortos (2.348.873 casos), o Reino Unido com 127.538 mortos (4.420.201 casos).

Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que lamenta o maior número de mortos tendo em conta a população nacional, com 288 óbitos por 100 mil habitantes, seguido da República Checa (274), a Bósnia (261), o Montenegro (240) e a Macedónia do Norte (237).

A Europa totalizava até hoje de manhã, 1.073.784 mortos e 50.653.202 casos, a América Latina e Caraíbas 926.976 mortos (29.048.161 casos), os Estados Unidos e o Canadá 601.341 mortos (33.653.917 casos), Ásia 347.207 mortos (26.911.396 casos), o Médio Oriente 131.278 óbitos (7.853.026 casos), África 122.298 mortos (4.574.828 casos) e a Oceânia 1.053 óbitos (43.446 contágios).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou significativamente e as técnicas de despistagem melhoraram.

Mesmo assim, os casos diagnosticados não refletem mais do que uma fração do número real de contaminações, sendo que uma parte importante dos casos menos graves ou assintomáticos continuam por detetar.

Este balanço foi realizado através de dados recolhidos pelas delegações da France-Presse junto das autoridades nacionais e das informações fornecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido às correções efetuadas pelas autoridades e das publicações tardias os números referentes às últimas 24 horas podem não corresponder exatamente aos que foram publicados na véspera.