“Compreendo como será difícil para aqueles que têm entes queridos nestas instalações, mas esta é a forma mais forte de os proteger”, disse a chefe do executivo.

Na terça-feira, Ardern já tinha ordenado o restabelecimento do confinamento da maior cidade do país, Auckland, após o aparecimento de quatro casos do novo coronavírus ao fim de 102 dias sem registo de qualquer contágio local.

Os quatro casos foram identificados na mesma casa, mas a origem é desconhecida.

Auckland entra hoje no nível 03 das medidas de confinamento, o que significa que a população deverá ficar em casa e os bares e outros negócios terão de fechar portas.

A primeira-ministra neozelandesa admitiu a possibilidade de adiar as eleições, agendadas para 19 de setembro.

Ardern disse estar em processo de consulta com a comissão eleitoral e que “nenhuma decisão (…) foi ainda tomada”.

A Nova Zelândia, que registou 22 mortes causadas pela COVID-19, numa população de cinco milhões de pessoas, está sem casos de transmissão local desde 01 de maio.

A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 736 mil mortos e infetou mais de 20,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.