A posição da OMS aplica-se mesmo em países que viveram surtos graves e onde o coronavírus circulou de forma intensa.

“Os estudos indicam que é preciso que mais de 80% de uma comunidade esteja imunizada para interromper a transmissão, mas os dados que sustentam análises serológicas em todo o mundo revelam que nenhum país adquiriu este nível de imunidade natural”, disse o diretor de emergências sanitárias da OMS, Mike Ryan, ao informar sobre a evolução da pandemia durante a assembleia anual da organização.

“Uma parte substancial da população mundial continua a estar suscetível à infeção”, assegurou hoje o perito que coordena a luta internacional contra a pandemia na OMS.

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A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 3.465.398 mortes no mundo, resultantes de mais de 166,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.018 pessoas em 845.465 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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