Segundo as estatísticas oficiais, 16.292 novos casos positivos de SARS-CoV-2 foram detetados no último dia, 3.670 deles em Moscovo, que é o principal foco infeccioso do país.

A capital russa acumula 409.022 casos do novo coronavírus e 6.578 mortes pela covid-19, 75 delas nas últimas 24 horas.

Apesar do aumento de casos nas últimas semanas, em que as infeções diárias mais do que duplicaram, as autoridades russas descartaram a adoção de medidas drásticas como confinamento, recolher obrigatório ou o encerramento de setores económicos.

Em Moscovo, a autarquia limitou-se por enquanto a ordenar o regime de teletrabalho para pelo menos 30% dos funcionários de empresas e organizações nos casos em que isso não afeta mais suas operações.

Também recomendou aos maiores de 65 anos e com doenças crónicas que fiquem em casa e saiam de casa apenas em caso de absoluta necessidade.

“Pelo que observamos, podemos dizer que a situação se estabilizou”, disse hoje Elena Andreyeva, chefe do Departamento de Defesa do Consumidor da autarquia de Moscovo.

Elena Andreyeva acrescentou que a taxa de aumento das infeções pelo novo coronavírus é atualmente “significativamente menor” do que a de meados de setembro ou início deste mês.

Com 1.563.976 casos acumulados, a Rússia é hoje o quarto país do mundo em número de positivos para o novo coronavírus depois dos Estados Unidos, Índia e Brasil.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 43,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.371 pessoas dos 124.432 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.