A vacina em causa chama-se Soberana 02 e é uma das quatro que Cuba está a desenvolver para imunizar a sua população.

Hoje, o investigador italiano Fabrizio Chiodo, que trabalha no projeto com o Instituto Finlay de Vacinas, em Cuba, disse, numa conferência virtual, que a vacina "é muito segura" e deverá ser administrada a pessoas entre os 35 e os 80 anos, primeiro em Cuba e depois "provavelmente" em outros países.

Prevê-se que a farmacêutica cubana Biocubafarma produza 100 milhões de doses desta vacina assim que os resultados dos testes clínicos finais atestem a sua eficácia e segurança.

O desenvolvimento da Soberana 02 contou com a colaboração de investigadores estrangeiros, mas o financiamento é assegurado por Cuba, sendo uma vacina 100% pública e produzida sem fins lucrativos, assinalou Fabrizio Chiodo, citado pela agência noticiosa espanhola Efe.

Em janeiro, o Instituto Finlay de Vacinas anunciou que Cuba iria testar no Irão o seu projeto de vacina mais avançado, Soberana 02.

Cuba, que tem baixa prevalência de covid-19, espera imunizar a sua população ainda no primeiro semestre deste ano.

A pandemia da covid-19 provocou, pelo menos, 2.486.116 mortos no mundo, resultantes de mais de 112 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.