Na manhã de hoje, conforme a Lusa constatou, a confusão instalou-se no centro de vacinação, que funciona no Colégio La Salle, em Barcelinhos, distrito de Braga, com as pessoas amontoadas à entrada para “guardar a vez”, sem manterem qualquer distância de segurança.

“Isto é um centro de vacinação ou um centro de infeção?”, insurgia-se uma mulher que acompanhava a mãe, com dificuldades de locomoção.

Os populares queixavam-se de falta de informação e de organização e da longa espera, que chegou a ultrapassar mais de uma hora, sob um calor intenso.

O responsável pela Proteção Civil municipal e alguns funcionários da autarquia destacados para apoiar a operação tentavam acalmar os ânimos, mas sem sucesso, já que a contestação subia de tom à medida que o tempo de espera aumentava.

Contactada pela Lusa, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) referiu que “os utentes nem sempre respeitam o horário que lhes é comunicado para serem vacinados”, comparecendo por vezes no local “com horas de antecedência, tentando dessa forma antecipar a vacina”.

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“Mesmo assim, para além da informação colocada e outra a afixar nas próximas horas, orientando as pessoas para o cumprimento rigoroso de todo o processo, a Câmara, a Proteção Civil e a Guarda Nacional Republicana estão a orientar as pessoas de acordo com o que está determinado”, acrescentou.

A ARSN disse ainda que a Câmara de Barcelos está também a proceder à instalação de zonas de sombra, de modo a minimizar “os efeitos de alguma espera que, por momentos, possa acontecer”.

“A ARSN está também a atualizar o respetivo sistema informático, de modo a torná-lo mais célere”, adiantou.

Aquela entidade referiu ainda que, já no período da tarde de hoje, vai subir para 10 o número de boxes de inoculação.

A fonte sublinhou que naquele centro, só na quarta-feira, foram vacinadas cerca de 2.500 pessoas.

“É natural que haja alguma sobrecarga, que torne o processo um bocadinho mais lento”, rematou.

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