“Em relação à calendarização, ainda estamos nos trabalhos preparatórios e só temos para avançar a informação de que será no primeiro trimestre”, disseram hoje as autoridades, durante a conferência de imprensa semanal sobre a situação da covid-19 no território.

As vacinas serão gratuitas, incluindo para estudantes e trabalhadores não residentes (TNR), precisaram, não sendo a vacinação obrigatória.

Macau vai receber 400 mil doses de cada uma de três vacinas encomendadas à farmacêutica chinesa Sinopharm, ao laboratório britânico AstraZeneca e à BioNtech/Pfizer, anunciou o Governo do território, em resposta a uma questão do deputado José Pereira Coutinho, divulgada na semana passada.

Numa primeira fase, serão vacinadas as pessoas consideradas prioritárias ou de alto risco, como profissionais de saúde, agentes da polícia, bombeiros, profissionais da aviação e transportes públicos e também trabalhadores do setor da alimentação, além de pessoas que tenham de viajar para zonas endémicas, segundo uma brochura divulgada hoje pelo Governo, com informações sobre as vacinas.

Macau registou um caso importado de covid-19 em 22 de janeiro, o primeiro em cerca de sete meses e o 47.º no território desde o início da pandemia.

A doente é uma residente de Macau, de 43 anos, que chegou ao território num voo oriundo de Tóquio, segundo o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

No domingo, o Governo emitiu um alerta os residentes de Macau que se tenham deslocado entre 16 e 21 de janeiro ao distrito de Doumen, da vizinha cidade de Zhuhai, onde foi detetado um caso de covid-19, recomendando que consultem os serviços hospitalares caso apresentem sintomas da doença.

Atualmente, encontram-se 1.143 pessoas em quarentena nos hotéis designados para esse efeito.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.121.070 mortos resultantes de mais de 98,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.