Em comunicado, a administração do CHUSJ esclarece que, no CRI, em funções desde dia 14, o paciente é avaliado por uma equipa multidisciplinar e, de forma individualizada, é decidido qual o melhor tratamento a indicar, seja médico, cirúrgico e/ou endoscópico.

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“São garantidos os procedimentos endoscópicos e cirúrgicos mais frequentes e atuais no tratamento da obesidade, além de serem permanentemente incorporadas técnicas inovadoras, como é o caso das metabólicas, que estão a surgir no algoritmo terapêutico”, refere.

O Centro de Responsabilidade Integrada de Obesidade do CHUSJ, dirigido pelo cirurgião John Preto, tem natureza multiprofissional e está provido de um corpo próprio de profissionais de Cirurgia Geral, Endocrinologia, Psiquiatria, Nutrição, Psicologia, Anestesiologia, Gastrenterologia e do Bloco Operatório Central.

De acordo com John Preto, “o CHUSJ está certificado pela Direção-Geral de Saúde como Centro de Elevada Diferenciação em Obesidade, sendo a única instituição do país com esta distinção, até à data”.

Acrescenta que “além de servir a área de referenciação direta do CHUSJ, o CRI poderá servir de forma indireta, todo o país”, na perspetiva de interligação com outros centros de tratamento da patologia.

A administração do CHUSJ salienta que os CRI subentendem a constituição de equipas multidisciplinares e multiprofissionais que constroem uma cadeia de resposta às patologias, produzindo assim melhores resultados.

Visa-se “o desenvolvimento das melhores práticas clínicas centradas nas necessidades dos utentes, adaptando a organização interna das entidades do SNS a formas de gestão eficiente e o aumento da acessibilidade e do cumprimento dos tempos de resposta”.

Pretende-se também “a rentabilização da capacidade instalada na rede pública do SNS, a promoção da autonomia, do envolvimento e da responsabilização dos profissionais na gestão dos recursos e o aumento dos níveis de qualidade, produtividade e satisfação dos profissionais do SNS”.

Segundo o diretor clínico do CHUSJ, José Artur Paiva, “os CRI, os Centros de Elevada Diferenciação e os Centros de Referência estão enquadrados numa lógica de criação de respostas a patologias específicas que constituem um desafio particular quer pela procura, pela incapacidade de resposta, pelo peso epidemiológico, pela relevância social da doença ou ainda pela verticalidade da resposta”.

“Os CRI são dotados dos recursos humanos e materiais necessários ao exercício da sua atividade, prestando contas no que respeita aos resultados assistenciais alcançados, aos custos e aos proveitos associados”, sustenta.