Em comunicado, o INEM diz que o inquérito servirá também para o “apuramento de eventuais responsabilidades”.

O instituto relata que, na manhã de terça-feira, “o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) recebeu uma chamada encaminhada pela central 112 com um pedido de socorro para um homem de 73 anos com queixas de dificuldades respiratórias”.

O INEM adianta que “tendo em consideração os sinais e sintomas referidos pela pessoa que contactou o 112 e após realizar a respetiva triagem clínica, o CODU acionou imediatamente uma Ambulância de Socorro dos Bombeiros Voluntários do Beato”, onde Carlos Amaral Dias viria a morrer.

“O INEM lamenta profundamente o desfecho que a situação veio a conhecer e apresenta as mais sinceras e sentidas condolências aos familiares e amigos de Carlos Amaral Dias”, lê-se na nota.

Este esclarecimento surge na sequência de uma notícia do jornal Correio da Manhã, a dar conta que Carlos Amaral Dias morreu na ambulância a caminho do hospital e que o processo de socorro, que incluiu outras chamadas além da primeira se estendeu por quase duas horas.

O INEM é o organismo do Ministério da Saúde responsável por coordenar o funcionamento, no território de Portugal Continental, de um Sistema Integrado de Emergência Médica, de forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e correta prestação de cuidados de saúde.