De acordo com o chefe de Governo, Novak testou positivo ao chegar em Blagoveshchensk, no extremo oriente da Rússia, onde participaria em uma reunião do governo e da inauguração de um grande projeto petroquímico em parceria com a China.

"Ele regressou a Moscovo", disse Mishustin.

O primeiro-ministro também foi diagnosticado com a COVID-19 no fim de abril, mas já está recuperado.

Na semana passada, o presidente Vladimir Putin anunciou que a Rússia desenvolveu a primeira vacina "eficaz" contra a COVID-19.

Desde o início da pandemia, a Rússia registou 932.403 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, o quarto país com o número mais elevado de casos, e 15.872 mortes provocadas pela COVID-19.

A Rússia contabilizou esta terça-feira 4.748 infeções pelo novo coronavírus e mais 132 mortes causadas pela COVID-19.

A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 770.429 mortos e infetou mais de 21,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a disseminação do novo coronavírus estar a ser feita por pessoas com idades entre os 20 e 40 anos, muitas das quais sem saberem que estão infetadas, representando assim um perigo para os grupos mais vulneráveis.