De acordo com os jornais Messagero e Fatto Quotidiano, o pontífice foi submetido a um teste na quarta-feira, após a descoberta no mesmo dia de um caso de contaminação de um prelado que vive na mesma residência há anos.

Todos os que trabalham na residência de Santa Marta, incluindo os secretários particulares do Papa, foram testados. Todos deram negativo, escreveram os dois jornais, referindo-se a fontes internas do Vaticano.

Esta informação não foi oficialmente confirmada pelo Vaticano, que também não comentou um primeiro teste do Papa realizado no início do mês.

Francisco, por sua vez, presidiu a missa desta manhã na pequena capela da residência.

"Nestes dias de tanto sofrimento, há muito medo. Medo pelos idosos, que estão sozinhos, nos lares de idosos, nos hospitais, ou em suas casas, e não sabem o que pode acontecer", declarou o Papa antes de sua homilia. 

"O medo dos trabalhadores sem emprego estável que pensam em como alimentar os seus filhos. O medo de muitas pessoas a serviço da sociedade que, hoje, ajudam a manter a sociedade viva e podem pegar a doença. E também o medo - os medos - de cada um de nós: todos sabem qual é o seu. Oremos ao Senhor para nos ajudar a confiar, tolerar e superar nossos medos", acrescentou.

Desde a sua eleição, o Papa argentino evitou o isolamento dos suntuosos apartamentos do Palácio Apostólico, preferindo morar mais modestamente em um apartamento de 50 m2 da residência de Santa Marta, que também abriga prelados de passagem por Roma.

Segundo o site Vaticano Insider de La Stampa, o Papa está cercado há algum tempo por um "cordão sanitário anti-contágio".

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