Esta semana o país subiu de 386 novos casos diários para 433 por milhão de habitantes, mantendo-se, no entanto, ainda abaixo da média da UE, que desceu de 559 novos casos diários por milhão de habitantes para 541.

O país da UE com média superior de novos casos é agora a Dinamarca, um dos países do mundo que mais detetou casos da nova variante Ómicron do vírus responsável pela covid-19, e que passou dos 1.130 para os 1.550 novos casos diários por milhão de habitantes.

Seguem-se a Eslováquia, que desce de 1.460 casos para 1.020, a Irlanda (sobe de 893 para 945), República Checa (desce de 1.250 para 919) e Bélgica (desce de 1.260 para 860).

Entre os países do mundo com mais de um milhão de habitantes a Dinamarca repete-se como o país com o número mais elevado de casos nos últimos sete dias, seguida do Reino Unido (1.140), Suíça (1.050), Eslováquia e Irlanda.

No que toca às mortes diárias por milhão de habitantes, Portugal passou de nono para oitavo país da UE com menos óbitos atribuídos à covid-19, com uma média diária de 1,69 nos últimos sete dias, praticamente sem alteração em relação à média de 1,7 da semana passada.

Neste indicador, a média europeia é 4,51, e os piores números a nível europeu situam-se a leste: Eslováquia (17,3), Hungria (16,3), Croácia (12,7), Polónia (11,4) e Bulgária (11,3).

Estes números são também os mais elevados no mundo entre os países com mais de um milhão de habitantes, uma lista encabeçada por Trindade e Tobago com 17,6 mortes diárias por milhão de habitantes.

A média mundial de novos casos diários por milhão de habitantes situa-se em 82, enquanto se registaram globalmente 0,9 novas mortes diárias por milhão de habitantes atribuídas à covid-19.

A covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.796 pessoas e foram contabilizados 1.227.854 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.