A 24 de julho de 2017, a linha de Saúde 24 deu lugar ao SNS 24 e desde então registou 3,5 milhões de contactos por telefone, e-mail e ‘chat’, segundos dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), que coordena o serviço.

Até à passada segunda-feira, o serviço de triagem, aconselhamento e encaminhamento contabilizou 2.249.019 chamadas, registando-se uma média diária de 3.078 chamadas, 168 contactos por chat e cerca de 4.500 emails já tratados.

No serviço informativo e administrativo já foram tratados mais de 280 mil e-mails, recebidas 216.812 chamadas e feitas 9.102 marcações de consulta de Medicina Geral e Familiar, referem os dados divulgados pelos SPMS em comunicado.

Balanço "muito positivo"

Fazendo um balanço dos dois anos de atividade do centro de contato (808 24 24 24), os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde afirmam que é “muito positivo”, realçando “o empenho dos profissionais, cuja dedicação nos 365 dias por ano/24hdia, merece uma nota de grande reconhecimento”.

“Nestes dois anos, muito trabalho tem sido desenvolvido. Os serviços administrativos e informativos vieram reforçar o acesso a informação de saúde (conteúdos clínicos e não clínicos), prestando mais e melhores serviços e juntando-se aos já existentes serviços de triagem, aconselhamento e encaminhamento clínico (prestados por enfermeiros)”, sublinham no comunicado.

Informações referentes à dádiva de sangue e doação de órgãos e questões sobre saúde oral representam os serviços informativos mais recentes, disponíveis desde 2018.

Segundo os SPMS, a “comunicação tem sido fundamental” para se chegar a mais pessoas, nomeadamente através de campanhas de divulgação e “mensagens criativas”.

Foi neste contexto que o projeto “Proximidade Sénior”, para maiores de 75 anos, passou a integrar o SNS 24, em dezembro último.

O ‘site’ do SNS 24 assume também “uma dimensão cada vez maior junto da sociedade”, tendo como fator de inovação a ferramenta “Avaliar Sintomas”, com mais de 41.200 páginas visualizadas.

“O ‘site’ já conquistou perto de meio milhão de utilizadores, dos quais mais de 66% acedem por dispositivos móveis”, salientam.