Segundo Jacinto Santos, coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), cerca de 70% dos funcionários afetos ao Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) voltaram hoje a parar, assegurando apenas os serviços mínimos.

A principal reivindicação dos trabalhadores passa pela falta de recursos humanos, o que os obriga a um esforço suplementar, explicou o dirigente sindical, salientando que, ao longo dos anos, "há cada vez mais trabalho e menos recursos humanos".

Segundo o coordenador regional do SINTAP, o SUCH tem adstritos ao serviço de alimentação do Hospital Pediátrico de Coimbra 31 trabalhadores, "mas, na realidade," o sindicato só consegue contabilizar 24 e não sabe "onde estão os outros".

No futuro, "se as coisas continuarem", Jacinto Santos admitiu outras formas de luta, "que terão de ser equacionadas, porque é uma pressão muito grande sobre os trabalhadores, que cada vez são menos e o trabalho é mais".

"Esperamos que a SUCH retire alguns resultados referente às reivindicações e algumas ideias para colmatar esta questão da falta de recursos humanos que, entre outras, é a pior, e que continue a recuperar equipamento que estava danificado", salientou.

Os trabalhadores reivindicam também melhores condições de remuneração, sobretudo no trabalho ao sábado e domingo, que "não é pago como sendo realizado naqueles dias e que, no última negociação, o SUCH apenas se disponibilizou para pagar um valor [extra] de 2,56 euros por cada domingo, porque ao sábado nem querem pagar esse valor".