Esta semana, a governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, tinha criticado o Governo de Donald Trump pela sua lenta resposta à propagação do novo coronavírus nos Estados Unidos, dizendo que o seu estado “não pode resistir sozinho” aos efeitos da pandemia, perante um rápido aumento de casos de infeção.

O Governo norte-americano reconheceu, na sexta-feira, que a cidade de Detroit, no Michigan, era um dos pontos mais críticos na evolução da pandemia nos EUA e que a situação deveria piorar nos próximos tempos.

Mais de 3.600 pessoas no Michigan foram infetadas com o novo coronavírus e pelo menos 92 morreram, segundo um relatório das autoridades, divulgado na sexta-feira.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu que os Estados Unidos podem tornar-se no epicentro da pandemia de covid-19, país que tem mais de 100.000 casos registados e cerca de 1.700 mortes.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de 600 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 28.000. Dos casos de infeção, pelo menos 129.100 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a OMS a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.