O SOM PARA ESTE MOMENTO

Enfim! Não me entendam mal, eu acho que todos estes objetivos são estupendos! Mas toda a gente sabe que aquele guardanapo amarrotado com as resoluções de ano novo vai acabar esquecido no fundo de uma gaveta, juntamente com o cartão do ginásio, onde pusemos os pés um par de vezes. Em janeiro tudo nos parece possível. Em fevereiro reduzimos a lista para metade. E em março... de que é que estávamos mesmo a falar?

Mas este ano foi diferente. Fiz 30 anos. E, sem eu me aperceber, o meu Ano Novo não começou em janeiro, mas sim no dia a seguir ao meu dia de aniversário, no final de junho. É uma idade redonda, que para uns representa o fim daquela adolescência prolongada que foram os vintes, com a necessidade de mais responsabilidades e obrigações. De repente, estamos a ficar mais parecidos com os nossos pais!

Já eu, ao chegar aos 30, decidi continuar a fazer tudo o que já fazia, mas mais intensamente. Viver mais. Divertir-me mais. Arriscar mais. Amar mais. Experimentar mais. Saborear mais. Mas com um pequeno segredo: cuidar de mim ao mesmo tempo. E nunca deixar que pequenos obstáculos me estragassem a diversão.

Foi assim, lentamente, e sem abdicar de nenhum dos prazeres que a vida me vai proporcionando – nem das emoções que eu própria procuro – que também decidi que os trintas iriam ser os anos do meu equilíbrio pessoal na alimentação. E nem imaginam como uma pessoa pode encontrar a felicidade num belo prato de massa com molho a fumegar.

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