No contexto atual, as aplicações sem risco têm uma taxa de retorno muito reduzida. Simplesmente, existe muito dinheiro em circulação e os bancos não valorizam o capital que lá depositamos. Logo, as aplicações ao nosso dispor são mais limitadas, mas mesmo assim existem:

  • Depósitos a prazo – Ainda existem depósitos a prazo com taxas perto de 1%, sendo que para tal deveremos estar dispostos a abrir conta noutro banco (bancos menos tradicionais, mas regulados pelo Banco de Portugal e com a garantia do Fundo de Garantia de Depósitos). Deverá pensar se o retorno compensa abrir conta noutro banco.
  • Certificados de Aforro – Provavelmente a melhor aplicação sem risco em termos de retorno, liquidez e flexibilidade de movimentação. Os certificados de aforro são dívida do Estado e têm taxas base mais interessantes do que os Depósitos a prazo e prémios de permanência.
  • Certificado do Tesouro Poupança Crescimento – Aplicações semelhantes aos certificados de aforro, são também dívida do Estado mas com um horizonte temporal mínimo de 12 meses. Estes certificados têm taxa base que é crescente no prazo e ainda dispõe de prémio associado ao crescimento do PIB (se for verdade que para o ano vamos crescer mais de 5 pontos percentuais, o prémio vai ser chorudo).
  • Seguros de Capitalização – Aplicações financeiras em formato de seguro de vida que têm associada uma tributação mais favorável. Deverá escolher a companhia de seguros com cautela porque cada companhia atribui a sua taxa de retorno. Por outro lado, tenha em atenção as comissões de subscrição e de resgate associadas aos seguros de capitalização.
  • PPR – Existem PPR com capital e taxa de retorno garantida e aplicações com capital garantido e taxa de retorno variável. A tributação é mais favorável e podemos ter benefícios em sede de IRS que podem ser também eles interessantes.