Os organizadores pretendem que a manifestação se materialize em "projeções de sombras e sons em fachadas dos edifícios, que serão depois refletidas nas redes sociais através de fotos e vídeos" e ações individuais nas varandas em tempos de confinamento e distanciamento social.

"A crise climática permanece uma realidade e, apesar de formalmente declarada por muitas instituições, ainda não é reconhecida como tal por alguns líderes, que optam por ignorar as indicações científicas através da inação", refere um comunicado divulgado pelas organizações de ativistas climáticos.

Os ambientalistas afirmam que, uma vez terminado o estado de alarme declarado a propósito da crise pandémica de covid-19, o retorno à normalidade deve "colocar o meio ambiente e as pessoas no centro e levar em conta critérios de justiça social e climática".

Defendem os organizadores desta ação que é urgente que o retorno à vida quotidiana seja realizado com "uma drástica redução nas emissões de gases com efeito estufa" e a definição de políticas para "pessoas e grupos vulneráveis, garantindo-lhes condições de vida decentes".

"Será necessário assumir o estado de emergência climática e tomar medidas ambiciosas e drásticas", sintetizam.