Apesar de familiarizadas com o copo menstrual e conscientes dos seus benefícios para o meio ambiente, a verdade é que as mulheres portuguesas não são adeptas deste método de proteção face aos tradicionais pensos higiénicos e tampões.

O estudo realizado pela INTIMINA, que se debruçou sobre os hábitos menstruais femininos, conhecimento e utilização do copo menstrual, contou com a participação de 539 mulheres em idade fértil.

Entre as principais conclusões destaca-se o facto de 92% das inquiridas ter conhecimento total sobre o seu ciclo menstrual e 77% não considerar a menstruação e a higiene íntima temas tabus. Em relação aos métodos de proteção durante a menstruação, o penso higiénico é o produto mais utilizado (71%), seguido dos tampões (47%).

Apesar de 36% assumir ter curiosidade em experimentar o copo menstrual, a verdade é que este é utilizado regularmente apenas por 11% das mulheres. Deste pequeno universo,  79% explica que escolheu este método por ser mais económico e 49% considera sentir mais liberdade aquando da sua utilização.

O mesmo estudo revela que 13% das inquiridas revela ter problemas financeiros e consequentemente dificuldades em comprar produtos de proteção íntima.

“Os números apresentados trazem insights bastante relevantes para todos os interessados neste tema (consumidores, profissionais de saúde, marcas, entre outros) e, nesse sentido, podem ajudar a definir tendências futuras de intimidade feminina e contribuir para a mudanças de mentalidade da sociedade no que diz respeito não só à saúde e higiene feminina como à sustentabilidade e futuro do planeta”, explica Pilar Ruiz, Marketing & Communications Manager da marca sueca especializada em produtos dedicados aos cuidados da saúde íntima feminina, em comunicado.

Para além de ser amigo do ambiente, o copo menstrual é mais higiénico, mais económico a longo prazo (utilizado e higienizado devidamente pode ser reutilizado até 10 anos, reutilizável e seguro para o corpo. Feito de silicone 100% médico e ultra suave, este pode ser usado entre 8 a 12 horas seguidas sem interrupção, permitindo maior liberdade durante o período menstrual.