Segundo a lista divulgada, a fortuna deste empresário de 49 anos nascido na África do Sul cresceu 7,24 mil milhões de dólares na segunda-feira, num só dia, chegando a um total de 128 mil milhões de dólares.

O empresário ultramidiático, também co-fundador da empresa espacial SpaceX, superou há algumas semanas o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e Bernard Arnault, presidente do grupo de luxo LVMH.

Jeff Bezos, fundador da gigante de distribuição online Amazon, continua a ser o homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em 182 mil milhões de dólares.

Bill Gates, durante anos o mais rico do planeta, contabiliza 127,7 mil milhões de dólares. O co-fundador da Microsoft distanciou-se do topo dessa lista porque dedica uma parte substancial da sua fortuna à fundação Bill e Melinda Gates.

Ricos ainda mais ricos

Segundo a Bloomberg, os mais ricos viram a sua fortuna crescer 1,3 mil biliões de dólares desde janeiro (23%), quando a pandemia de coronavírus provocou uma estagnação da economia mundial e causou milhões de demissões e uma onda de falências de empresas nos Estados Unidos.

A ascensão explosiva de Musk entre as grandes fortunas está vinculada à subida dos títulos da Tesla, empresa de automóveis elétricos, na bolsa deWall Street.

No decorrer do ano, as ações cresceram mais de 500% e a empresa tem cerca de 495 mil milhões de dólares de capitalização de mercado. Isso permitiu que Musk, com 18% da empresa, ganhasse 100 mil milhões de dólares neste mesmo período.

As ações subiram ainda mais nas últimas semanas pela vitória eleitoral do democrata Joe Biden, que prometeu favorecer o desenvolvimento de veículos elétricos nos Estados Unidos, e também pelo anúncio da entrada do grupo no renomado índice S&P 500 das maiores empresas em Wall Street.

Fazer parte desse índice permitirá à Tesla que as suas ações sejam sistematicamente integradas em muitos produtos financeiros que seguem mecanicamente as oscilações do S&P 500, como os ETF, que devem lhe dar ainda mais perspetiva ao título.

A Tesla beneficia do entusiasmo de muitos investidores pelo que consideram o futuro do automóvel. Embora produzam mais veículos, os fabricantes tradicionais como a General Motors e Ford valem na bolsa 64 mil milhões e 35 mil milhões de dólares, respetivamente.