Emanuel Monteiro acusou André Carvalho Ramos de o ter agredido por diversas vezes, durante e após o namoro, entre outubro de 2016 e maio de 2018, pedindo uma indemnização ao antigo companheiro "na ordem dos 5.000 €". Vai receber 1.500 € de indemnização mas a violência doméstica de que o Ministério Público acusava André Carvalho Ramos não ficou provada em tribunal. Para além da compensação ao antigo namorado, o jornalista da TVI soube ainda que terá de pagar uma multa de 2.800 €.

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"Não é [uma vitória] porque o meu cliente foi condenado [a ofensa à integridade física simples]. Para quem é inocente, ninguém sai vitorioso quando é condenado. Agora, não é aquilo que estavam a pintar pelo Ministério Público e pelo assistente [Emanuel Monteiro]", afirmou Pedro Barosa, advogado de defesa do jornalista em declarações exclusivas à edição desta semana da revista TV 7 Dias, a partir de hoje nas bancas de todo o país. "A maior parte dos factos que constavam na acusação do Ministério Público não foram dados como provados", garante mesmo o causídico do colaborador do canal de televisão de Queluz de Baixo.

"Para alguém que estava acusado de um crime de violência doméstica, uma coisa tenebrosa, com 57 ou 58 factos constantes da acusação, viu-se reduzido a duas ou três circunstâncias que, pese embora não sejam verdadeiras, ficaram demonstradas. Enfim, basicamente, a montanha pariu um rato", considera Pedro Barosa. "Eu acreditava que seria condenado, fosse ou não por violência doméstica. Eu já sabia que fazer prova neste tipo de processo é difícil", admite Ângela Loureiro, advogada de Emanuel Monteiro.