Afinal, porque é que tratamos a rainha do Reino Unido como Isabel II em vez de Elizabeth II? A resposta é simples: até à geração dos filhos da monarca, a regra era traduzir-se o nome - dado que é um anglicismo - para português, conforme nos evidenciou José Bouza Serrano, diplomata que trabalhou ao serviço das embaixadas das monarquias da Europa.

"O nome de Elizabeth tem tradução. É natural, nós também dizemos Arcebispo de Cantuária. Há uma tendência para não manter a versão original, porque tentamos traduzir na nossa língua os [nomes] e os títulos. Aconteceu com o príncipe Filipe, a rainha mãe... Com a Meghan já não dá jeito. Tendo nós uma tradução normal, fazemo-la. Também dizemos a princesa Diana de Gales e não por Diana de Wales", sublinha.

Em Portugal, entretanto, com a modernização, estabeleceu-se uma regra de caráter informal na escrita. A partir da geração dos netos da rainha Isabel II, onde se incluem o príncipe William ou o príncipe Harry, por exemplo, os nomes deixaram de ser traduzidos.

Lista de sucessores ao trono britânico:

  1. Príncipe Carlos (Príncipe Charles) e Camilla Parker-Bowles (duquesa de Cornualha)
  2. Príncipe William (duque de Cambridge) e Kate Middleton (Catherine, duquesa de Cambridge)
  3. Príncipe George (filho de William e Kate Middleton)
  4. Princesa Charlotte (filha de William e Kate Middleton)
  5. Príncipe Louis (filho de William e Kate Middleton)
  6. Príncipe Harry e Meghan Markles (duques de Sussex)
  7. Archie Mountbatten-Windsor (filho de Harry e Meghan Markle)
  8. Lilibet Mountbatten-Windsor (filha de Harry e Meghan Markle)

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