Portugal regista esta sexta-feira mais 3.742 casos de COVID-19 e 16 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.626 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.185.036 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 4.357 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.101.911 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 32,8% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.877 (+7), seguida do Norte com 5.690 óbitos (+3), Centro (3.288, +4) e Alentejo (1.069, =), Pelo menos 543 (+2) mortos foram registados no Algarve. Há 110 mortes (=) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 49 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 947 doentes internados, menos 14 do que ontem, e 137 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos cinco do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 64.499 casos ativos da infeção em Portugal — menos 631 do que ontem — e 86.769 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 3.241 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 452.284 (+1.227), seguida da região Norte (443.400 +1.126), da região Centro (168.562, +898), do Algarve (51.318, +240) e do Alentejo (43.415 +84). Nos Açores existem 10.382 casos contabilizados (+30) e na Madeira 15.675 (+137).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 457,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 438,4 de há dois dias - e mantém um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,11. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,11. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 12.123 (+7) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.013, +5), entre 60 e 69 anos (1.701, +2) entre 50 e 59 anos (537, +1), 40 e 49 anos (187, +1) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.769 são do sexo masculino e 8.857 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 190.804 (+572) infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 190.321 (+613), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 174.094 (+598). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 160.648 (+507) reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 126.689 (+391), entre os 60 e os 69 anos soma 110.706 (+380) e a com 80 ou mais anos totaliza 80.239 (+55). Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 80.376 (+420) infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 552.145 homens infetados e 632.071 mulheres, sendo que se desconhece o género de 820 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

Balanço mundial

A pandemia de covid-19 fez pelo menos 5.286.793 mortos no mundo desde que a doença foi detetada em dezembro de 2019 na China, segundo um balanço diário da agência France-Presse (AFP). Mais de 267.883.990 pessoas foram infetadas pelo coronavírus SARS-CoV-2 em todo o mundo no mesmo período, segundo o balanço da AFP, feito até às 11:00 de hoje, com base em fontes oficiais. Na quinta-feira registaram-se em todo o mundo mais 7.585 mortes e 664.412 novos casos.

Os países com o maior número de mortes no mesmo período, segundo os últimos relatórios disponibilizados, são os Estados Unidos com mais 1.310 mortos, a Rússia (1.176) e a Índia (624, balanço que revê em alta os dados oficiais). Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 794.648 óbitos para 49.664.506 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 616.457 mortes e 22.177.059 casos, a Índia com 474.735 mortes (34.674.744 casos), o México com 296.188 mortes (3.911.714 casos) e a Rússia com 287.180 mortes (9.956.679 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à população, com 611 mortes por 100 mil habitantes, seguido da Bulgária (421), Bósnia-Herzegovina (393), Hungria (375), Montenegro (373), Macedónia do Norte (369) e República Checa (320).

A Europa totalizou, até hoje às 11:00, 1.562.857 mortes e 88.233.779 casos, América Latina e Caraíbas 1.546.750 mortes (46.898.236 casos), Ásia 908.876 mortes (57.641.678 casos), Estados Unidos e Canadá 824.511 mortes (51.486.390 casos), África 224.420 mortes (8.878.949 casos), Médio Oriente 215.983 mortes (14.420.354 casos) e Oceânia 3.396 mortes (324.609 casos).

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