Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.965 mortes associadas à COVID-19 e 834.638 casos de infeção. Em relação a domingo, contabilizam-se mais 196 infetados e zero óbitos. O outro único dia sem registo de mortes desde o início da pandemia tinha ocorrido a 3 de agosto do ano passado, ou seja, há mais de oito meses.

Hoje registaram-se também 326 casos de recuperação. Ao todo há já 793.011 doentes recuperados da doença em território nacional. 

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A região Norte, com 84 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 42,9% do total de diagnósticos.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.191 (=), seguida do Norte com 5.337 óbitos (=), Centro (3.011, =) e Alentejo (970, =). Pelo menos 357 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 365 doentes internados, mais 17 que ontem, e 91 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos sete do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 24.662 casos ativos da infeção em Portugal — menos 130 que ontem — e 24.811 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 498 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 335.233 (+84), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (315.798, +40), da região Centro (118.474, +10), do Alentejo (29.726, +4) e do Algarve (21.578, +15). Nos Açores existem 4.688 casos (+24) e na Madeira 9.141 casos (+19).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 70,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - uma ligeira descida face aos 72,1 de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,99 (ligeiramente superior ao de há três dias - 0,98).

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,00, uma subida de 0,01.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.166 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.610, =), entre 60 e 69 anos (1.518, =), entre 50 e 59 anos (461, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.908 (=) são do sexo masculino e 8.056 (=) do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 138.635 casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 123.752 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 119.967. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 119.217 infeções.

Desde o início da pandemia, houve 378.613 homens infetados e 455.719 mulheres, sendo que se desconhece o género de 306 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 3.109.991 mortos em todo o mundo desde que foram detetados os primeiros casos, em dezembro de 2019, dos quais 9.630 no domingo, segundo um balanço hoje divulgado pela AFP. Mais de 147.040.880 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, sendo que a maioria dos doentes recupera, mas uma parte ainda mal avaliada mantém os sintomas durante semanas ou até meses.

No domingo, além das 9.630 mortes, foram registados 718.760 novos casos de infeções pelo coronavírus Sars-Cov-2 em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus relatórios foram a Índia, com 2.812 vítimas mortais, o Brasil (1.305 mortos) e a Colômbia (465).

Os Estados Unidos são até agora o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 572.200 mortos e 32.077.305 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 390.797 óbitos e 14.340.787 casos, o México, com 214.947 óbitos e 2.328.391 casos, a Índia, com 195.123 óbitos e 17.313.163 casos, e o Reino Unido, com 127.428 óbitos e 4.404.882 casos.

Entre os países mais atingidos, a Hungria tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 276 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida da República Checa (271), da Bósnia (251), Montenegro (233) e Bulgária (228).

A Europa totalizava, às 10:00 GMT (11:00 em Lisboa) de hoje 1.050.817 mortes e 49.506.264 casos confirmados, a América Latina e Caraíbas 896.046 mortes (28.143.024 casos), os Estados Unidos e Canadá 596.160 mortes (33.254.346 casos), a Ásia 318.825 mortes (23.992.651 casos), o Médio Oriente 126.985 mortes (7.593.837 casos), a África 120.118 mortes (4.508.055 casos) e a Oceânia 1.040 mortes (42.705 casos).

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