Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.998 mortes associadas à COVID-19 e 840.493 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais 485 infetados e quatro óbitos.

Hoje registaram-se também 315 casos de recuperação. Ao todo há já 801.621 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região Norte, com 169 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 34,8% do total de diagnósticos, embora Lisboa e Vale do Tejo, com 167 casos, também esteja próxima dessa percentagem - 34,4%.

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relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.203 (+1), seguida do Norte com 5.347 óbitos (+1), Centro (3.016, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 362 (+2) mortos foram registadas no Algarve.

Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Menos internamentos

Em todo o território nacional, há 248 doentes internados, menos nove do que ontem, e 71 em unidades de cuidados intensivos (UCI), igual a terça-feira. É a primeira vez desde março de 2020 que Portugal tem menos de 250 doentes internados por causa da doença.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 21.874 casos ativos da infeção em Portugal — mais 166 que ontem — e 19.618 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 81 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 337.710 (+169), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (317.520, +167), da região Centro (119.124, +41), do Alentejo (29.904, +24) e do Algarve (21.909, +46).

Nos Açores existem 4.952 casos contabilizados (+19) e na Madeira 9.374 (+19).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 51,0 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma descida face aos 53,8 de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,93 (ligeiramente superior ao valor de há dois dias – 0,92).

No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,92. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.179 (+2) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.621, +1), entre 60 e 69 anos (1.526, +1), entre 50 e 59 anos (462, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.928 são do sexo masculino e 8.070 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 139.570 casos (+88), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 124.530 casos (+56), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 120.848 (+84). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 120.242 infeções (+87).

Desde o início da pandemia, houve 381.550 homens infetados e 458.605 mulheres, sendo que se desconhece o género de 338 pessoas.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia do novo coronavírus fez 3.319.512 mortos em todo o mundo desde que a doença foi detetada na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço elaborado pela AFP com base em números oficiais. Mais de 159.593.520 casos de infeção foram diagnosticados desde o princípio da crise sanitária.

Na terça-feira lamentaram-se mais 13.475 mortos em todo o mundo e registaram-se 784.719 casos. Os países que contabilizaram o maior número de mortos nos últimos balanços foram a Índia com mais 4.205 óbitos, Brasil (2.311) e os Estados Unidos (2.311).

Os Estados Unidos são o país mais afetado, tanto pelo número de mortos como pelos casos de infeção: 582.848 vítimas mortais e 32.779.153 desde o início da pandemia, segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 425.540 mortos e 15.282.705 casos, a Índia com 254.197 óbitos (23.340.938 casos), o México com 219.323 mortos (2.368.393 casos) e o Reino Unido com 127.629 mortos (4.439.691 casos).

Entre os países mais duramente atingidos pelo SARS-CoV-2, a Hungria é o que lamenta o maior número de mortos, tendo em conta a população, com 298 mortos por 100 mil habitantes, seguido pela República Checa (278), Bósnia (272), Macedónia do Norte (246) e Montenegro (246).

A Europa totaliza até hoje 1.098.811 mortos e 51.795.679 infeções, a América Latina e Caraíbas 961.839 mortos (30.153.927 casos), Estados Unidos e Canadá 607.554 mortos (34.076.230 casos), Ásia 389.327 (30.731.056 casos), Médio Oriente 135.867 mortos (8.139.990 casos), África 125.045 mortos (4.651.749 casos) e Oceânia com 1.069 mortos (44.892 casos).

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