Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.970 mortes associadas à COVID-19 e 834.991 casos de infeção. Em relação a segunda-feira, contabilizam-se mais 353 infetados e cinco óbitos.

A região Norte, com 154 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 43,6% do total de diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.193 (+2), seguida do Norte com 5.337 óbitos (=), Centro (3.014, +3) e Alentejo (970, =). Pelo menos 357 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 346 doentes internados, menos 19 que ontem, e 86 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos cinco do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 23.816 casos ativos da infeção em Portugal — menos 846 que ontem — e 25.011 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 200 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 335.387 (+154), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (315.879, +81), da região Centro (118.521, +47), do Alentejo (29.754, +28) e do Algarve (21.588, +10). Nos Açores existem 4.701 casos (+13) e na Madeira 9.161 casos (+20).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 70,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,99. No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,00.

Estes números mantêm-se iguais a ontem uma vez que a DGS apenas atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.167 (+1) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.613, +3), entre 60 e 69 anos (1.519, +1), entre 50 e 59 anos (461, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.912 são do sexo masculino e 8.058 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 138.685 casos (+50), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 123.800 casos (+48), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com (+163). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 119.252 infeções (+35).

Desde o início da pandemia, houve 378.778 homens infetados e 455.907 mulheres, sendo que se desconhece o género de 306 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
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A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia do novo coronavírus matou até hoje pelo menos 3.122.150 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 147.736.620 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia.

Na segunda-feira, 10.840 novas mortes e 715.609 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus mais recentes levantamentos são a Índia com 2.771 novas mortes, o Brasil (1.139) e o Irão (496).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 572.674 mortes para 32.125.098 casos, de acordo com os dados levantados pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 391.936 mortes e 14.369.423 casos, o México com 215.113 mortes (2.329.534 casos), a Índia com 197.894 mortes (17.636.307 casos) e o Reino Unido com 127.434 mortes (4.406.946 casos).

Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 277 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela República Checa (272), Bósnia (255), Montenegro (233) e Bulgária (229).

A Europa totalizou hoje, às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa), 1.054.716 mortes para 49.644.602 casos, a América Latina e Caribe 899.230 mortes (28.234.830 casos), os Estados Unidos e Canadá 596.672 mortes (33.308.774 casos), a Ásia 322.354 mortes (24.357.252 casos), o Médio Oriente 127.710 mortes (7.633.366 casos), a África 120.425 mortes (4.514.887 casos) e a Oceânia 1.043 mortes (42.911 casos).

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