Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.918 mortes associadas à COVID-19 e 827.765 casos de infeção. Em relação a domingo, contabilizam-se mais dois óbitos e 271 infetados.

Hoje registaram-se também 445 casos de recuperação. Ao todo há já 785.063 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região do Norte, com 70 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 25,8% do total de diagnósticos.

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relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.171 (+1 do que ontem), seguida do Norte com 5.322 óbitos (+1), Centro (3.003, = ) e Alentejo (970, = ). Pelo menos 355 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 29 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a subir

Em todo o território nacional, há 479 doentes internados, mais 13 que ontem, e 119 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais seis do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 25.784 casos ativos da infeção em Portugal — menos 176 que ontem — e 16.918 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais dois que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 332.482 (+70), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (313.675, +60), da região Centro (117.808, +18), do Alentejo (29.398, +52) e do Algarve (21.167, +21). Nos Açores existem 4.373 casos (+23) e na Madeira existem 8.862 casos (+27).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta hoje uma incidência de 70,0 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - uma subida face aos 65,7 por cada 100.000 habitantes de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,04 (mais do que os 1,02 de há três dias).

No território continental, o R(t) mantém-se igual, nos 1,03.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.141 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.595), entre 60 e 69 anos (1.512), entre 50 e 59 anos (460), 40 e 49 anos (153) e entre 30 e 39 anos (41).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.888 são do sexo masculino e 8.030 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 137.592 casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 122.840 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 118.838. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 118.297 infeções.

Desde o início da pandemia, houve 375.245 homens infetados e 452.224 mulheres, sendo que se desconhece o género de 296 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.937.355 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, em final de 2019, segundo o balanço diário da agência France-Press. Mais de 135.952.650 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço com base em fontes oficiais, sabendo-se que alguns países só testam os casos graves e outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.

No domingo, registaram-se 7.993 mortes e 601.284 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência.Os países que registaram mais mortes nesse dia foram o Brasil (1.830), Índia (904) e Itália (331).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 562.066 mortes e 31.197.872 casos, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 353.137 óbitos e 13.482.023 casos, México com 209.338 óbitos (2.280.213 casos), Índia com 170.179 óbitos (13.527.717 casos) e Reino Unido com 127.087 mortos (4.369.775 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 261 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (242), Bósnia (222), Montenegro (219) e Bulgária (207).

Em termos de regiões do mundo, a Europa totalizou 998.343 mortes para 46.419.142 casos, América Latina e Caraíbas 832.423 mortes (26.253.240 casos), Estados Unidos e Canadá 585.379 mortes (32.256.410 casos), Ásia 285.594 mortes (19.641.260 casos), Médio Oriente 118.899 mortes (6.990.816 casos), África 115.712 mortes (4.351.619 casos) e Oceânia 1.005 mortes (40.165 casos).

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