Portugal regista esta segunda-feira mais 388 casos de COVID-19 e dois óbitos associados à doença, segundo o último relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.036 pessoas com a doença em Portugal e foram identificados 853.034 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

Hoje registaram-se também 277 casos de recuperação. Ao todo há 812.174 doentes recuperados da doença em território nacional desde março de 2020.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 206 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 53,1% do total de diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.218 (+1), seguida do Norte com 5.357 óbitos (+1), Centro (3.025, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 363 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 33 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 69 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 291 doentes internados, mais 26 do que ontem, e 59 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais sete do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 23.824 casos ativos da infeção em Portugal — mais 109 que ontem — e 26.351 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 953 que no dia anterior

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 341.473 (+93), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (323.311, +206), da região Centro (120.161, +18), do Alentejo (30.289, +13) e do Algarve (22.455, +32).

Nos Açores existem 5.589 casos contabilizados (+26) e na Madeira 9.756 (=).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 72,2 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - uma subida face aos 69,8 de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,07 (inferior ao valor de há três dias).

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,08. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.188 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.632), entre 60 e 69 anos (1.534), entre 50 e 59 anos (467), 40 e 49 anos (155) e entre 30 e 39 anos (44). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.947 são do sexo masculino e 8.089 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 141.682 casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 126.345 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 122.690. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 122.996.

Desde o início da pandemia, houve 387.834 homens infetados e 464.810 mulheres, sendo que se desconhece o género de 390 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 3.731.297 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse. Mais de 173.202.950 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço de hoje com base em fontes oficiais.

No domingo, registaram-se 7.951 mortes e 340.689 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Índia (2.427), o Brasil (873) e a Colômbia (539).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 597.628 mortes e 33.362.633 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 473.404 mortes e 16.947.062 casos, a Índia com 349.186 mortes (28.909.975 casos), o México com 228.804 mortes (2.433.681 casos) e o Peru com 186.511 mortos (1.983.570 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 566 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (309), Bósnia (286), República Checa (282) e Macedónia do Norte (262).

Em termos de regiões do mundo, a América Latina e o Caribe tiveram um total de 1180.726 mortes para 33.979.026 casos, Europa 1.143.053 mortes (53.256.433 casos), Estados Unidos e Canadá 623.352 mortes (34.754.889 casos), Ásia 505.866 mortes (37.489.435 casos), Médio Oriente 144.897 mortes (8.748.996 casos), África 132.299 mortes (4.924.631 casos) e Oceânia 1.104 mortes (49.548 casos).

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