Portugal regista mais duas mortes e 435 novos casos de COVID-19, segundo o último relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta segunda-feira.

Desde o início da pandemia, morreram 17.025 pessoas com a doença em Portugal e foram identificados 849.093 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

Hoje registaram-se também 322 casos de recuperação. Ao todo há 809.135 doentes recuperados da doença em território nacional desde março de 2020.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 240 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 55,2% do total de diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.212 (=), seguida do Norte com 5.355 óbitos (+1), Centro (3.022, +1) e Alentejo (971, =). Pelo menos 363 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 33 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 69 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 283 doentes internados, mais 12 do que ontem, e 52 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 22.933 casos ativos da infeção em Portugal — mais 111 que ontem — e 24.126 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 279 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 340.411 (+113), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (321.212, +240), da região Centro (119.849, +12), do Alentejo (30.189, +10) e do Algarve (22.286, +16).

Nos Açores existem 5.428 casos contabilizados (+31) e na Madeira 9.718 (+13).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 63,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - uma subida face aos 59,6 de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,07 (o mesmo valor de há três dias).

No território continental, o R(t) também se fixou nos 1,06. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.186 (+1) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.629, =), entre 60 e 69 anos (1.532, +1), entre 50 e 59 anos (464, =), 40 e 49 anos (155, =) e entre 30 e 39 anos (43, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.942 são do sexo masculino e 8.083 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 141.028 casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 125.789 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 122.269. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 121.910 infeções.

Desde o início da pandemia, houve 385.870 homens infetados e 462.856 mulheres, sendo que se desconhece o género de 367 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 3.543.125 pessoas no mundo, desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 170.244.860 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

No domingo, 8.279 novas mortes e 411.389 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus relatórios mais recentes foram a Índia, com 3.128 novas mortes, o Brasil (874) e a Colômbia (535).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 594.431 mortes para 33.259.430 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 461.931 mortes e 16.515.120 casos, a Índia, com 329.100 óbitos (28.047.534 casos), o México, com 223.507 mortes (2.412.810 casos) e o Reino Unido, com 127.781 óbitos (4.484.056 casos).

Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 308 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela República Checa (281), Bósnia-Herzegovina (281), Macedónia do Norte (260) e Bulgária (254).

A Europa totalizou hoje 1.134.082 mortes para 52.885.645 casos, a América Latina e Caraíbas 1.035.564 óbitos (32.920.572 casos), os Estados Unidos e Canadá 619.943 mortes (34.638.401 casos), a Ásia 479.626 óbitos (36.327.134 casos), o Médio Oriente 142.461 mortes (8.590.244 casos), a África 130.347 óbitos (4.834.173 casos) e a Oceânia 1.102 mortes (48.696 casos).

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