Portugal regista esta quarta-feira mais 965 casos de COVID-19 e três óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.144 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.087.245 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 597 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.037.858 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 40,9% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.721 (+1), seguida do Norte com 5.597 óbitos (+1), Centro (3.177, =) e Alentejo (1.051, =). Pelo menos 479 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 45 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 74 óbitos (+1) associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 316 doentes internados, mais 15 do que ontem, e 61 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos um do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 31.243 casos ativos da infeção em Portugal — mais 365 do que ontem — e 21.580 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 111 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 419.870 (+395), seguida da região Norte (415.373 +247), da região Centro (146.240, +201), do Alentejo (40.073, +23) e do Algarve (43.800, +68). Nos Açores existem 9.282 casos contabilizados (+9) e na Madeira 12.607 (+22).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 94,8 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – superior aos 92,4 casos de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,06, superior aos 1,08 registados há dois dias. Com estes valores, o país está fora do quadrante verde da matriz de risco, passando para uma zona de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,08. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.839 (+2) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.885, +1), entre 60 e 69 anos (1.650, =) entre 50 e 59 anos (523, =), 40 e 49 anos (182, =) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.516 são do sexo masculino e 8.628 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 177.020 (+146) infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 174.290 (+130), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 160.227 (+127). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 148.203 (+135) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 116.689 (+106), entre os 60 e os 69 anos soma 100.693 (+80) e a com 80 ou mais anos totaliza 77.252 (+75) casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 68.129 (+98) infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 502.952 homens infetados e 583.549 mulheres, sendo que se desconhece o género de 744 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia do novo coronavírus fez até hoje pelo menos 4.960.994 mortes no mundo desde que a Organização Mundial da Saúde detetou a doença na República Popular da China em 2019, indica a France Presse com base em dados oficiais. Desde o início da pandemia foram contabilizadas 244.464.760 infeções em todo o mundo.

Na terça-feira, foram registadas mais 8.023 mortes e 465.674 novos casos foram contabilizados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos relatórios mais recentes são os Estados Unidos com 1.415 óbitos, Rússia (1.123) e Ucrânia (692).

Os Estados Unidos são o país mais afetado com 738.883 mortes e 45.616.157 casos de contágio contabilizados desde o início da pandemia, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 606.246 mortos e 21.748.984 casos, a Índia com 455.653 mortos (34.215.653 casos), o México com 286.888 mortos (3.788.986 casos) e a Rússia com 233.898 mortos (8.352.601 casos).

Entre os países mais atingidos, encontra-se o Peru que apresenta o maior número de mortes em relação à população, com 607 mortes por 100 mil habitantes, seguido da Bósnia (348), Macedónia do Norte (339), Bulgária (336), Montenegro (330) e Hungria (317).

A América Latina e as Caraíbas totalizaram até hoje 1.516.784 mortes e 45.786.808 casos, Europa 1.383.562 mortes (73.178.050 casos), Ásia 865.732 mortes (55.595.483 casos), Estados Unidos e Canadá 767.678 mortes (47.317.789 casos), África 217.319 mortes (8.479.499 casos), Médio Oriente 207.230 mortes (13.859.381 casos) e Oceânia 2.689 mortes (247.755 casos).

Notícia atualizada às 16h25

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