“Devemos ter muito cuidado nesta altura e só posso adiantar que não sabemos se vai ser necessário, mas se o for, já temos um plano de contingência”, disse a representante, numa intervenção no Parlamento Europeu (PE).

“Sabemos que os vírus sofrem mutações e estamos preparados, se for necessário” para adaptar as vacinas já autorizadas para a COVID-19, disse a diretora-executiva da EMA.

Desde fevereiro de 2020 que há um guia que permite às farmacêuticas acelerar a adaptação das vacinas, salientou também Emer Cooke, um processo que pode levar “três a quatro meses”.

Os dados disponíveis mostram que “as vacinas autorizadas continuam a ser eficazes e a salvar pessoas de formas graves da doença e da morte”, acrescentou.

A COVID-19 provocou pelo menos 5.206.370 mortes em todo o mundo, entre mais de 261,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infecciosidade.