“A situação está a agravar-se”, afirmou o ministro, em resposta a uma pergunta no parlamento, antes de indicar que o vírus está a aumentar a sua presença “em todo o território nacional” e os casos sobem a um ritmo de 60% por semana.

Por isso, o ministro instou a população a prosseguir o processo de vacinação com a inoculação da terceira dose, ou dose de reforço, que está disponível para todos os adultos do país.

“É necessário intensificar a campanha”, sublinhou.

O país tinha na segunda-feira 9.860 doentes com covid-19 hospitalizados, 1.749 dos quais em unidades de cuidados intensivos, mas “sem a vacina, os hospitais estariam sobrelotados”, reconheceu o titular francês da pasta da Saúde.

Sem contar com os números anunciados por Véran, a França registou 7,62 milhões de casos confirmados de covid-19 e 119.016 mortes.

No total, segundo dados de segunda-feira da Direção Geral de Saúde, 51,9 milhões de pessoas receberam em França pelo menos uma dose da vacina, o que corresponde a 77% da população, e 50,8 milhões têm a vacinação completa, o que equivale a 75,4%.

Além disso, foi administrada uma dose de reforço a 7,3 milhões de cidadãos franceses.

A covid-19 causou pelo menos 5.206.370 mortes em todo o mundo, de entre mais de 261,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa France-Presse (AFP), com base em dados oficiais.

Em Portugal, morreram, desde março de 2020, 18.441 pessoas e foram contabilizados 1.147.249 casos de infeção, de acordo com dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul, tendo sido identificados, até ao momento, 13 casos desta nova estirpe em Portugal.