Na segunda-feira, a Grécia iniciou um levantamento gradual das restrições, com o reinício de um número limitado de atividades comerciais, incluindo cabeleireiros, salões de beleza e livrarias, para além da autorização para as pessoas saírem à rua.

O primeiro-ministro, o conservador Kyriakos Mitsotakis, promoveu hoje uma videoconferência com diversos membros do seu Governo para abordar a forma de reabrir o setor dos cafés e restaurantes, mas mantendo as regras de distanciamento social. Uma das possibilidades consiste no aumento do espaço das esplanadas.

Na segunda-feira, no primeiro dia de desconfinamento progressivo, Mitsotakis também indicou que o país pretende iniciar a sua época turística em 01 de julho.

“No melhor dos cenários, a Grécia vai poder iniciar a sua atividade turística a partir de 01 de julho e vamos trabalhar para atingir esse objetivo”, indicou o primeiro-ministro grego em entrevista à cadeia televisiva norte-americana CNN.

A Grécia impôs um confinamento generalizado no início da pandemia do coronavírus, que terá contribuído para limitar o número de casos, e mantém-se atualmente como um dos países europeus com maior sucesso na contenção da pandemia.

Na segunda-feira, a Grécia registou oficialmente dois mortos e seis novos casos confirmados de infeção, num total de 146 óbitos e 2.632 pessoas com testes positivos à COVID-19.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um 1.1 milhões de doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (68.934) e mais casos de infeção confirmados (quase 1,2 milhões).

Seguem-se Itália (29.079 mortos, quase 212 mil casos), Reino Unido (28.734 mortos, mais de 190 mil casos), Espanha (25.613 mortos, mais de 219 mil casos) e França (25.201 mortos, mais de 169 mil casos).

Por regiões, a Europa soma cerca de 145 mil mortos (mais de 1,5 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 72 mil mortos (mais de 1,2 milhões de casos), América Latina e Caribe mais de 14 mil mortos (mais de 272 mil casos), Ásia 9.506 mortos (mais de 252 mil casos), Médio Oriente mais de 7.000 mortos (mais de 191 mil casos), África mais de 1.800 mortos (cerca de 47 mil casos) e Oceânia 124 mortos (mais de 8.100 casos).