"Acabamos de ultrapassar a trágica marca de quatro milhões de mortes por COVID-19, o que certamente é um valor subestimado do total real de vítimas", disse Tedros em conferência de imprensa.

O diretor-geral da OMS destacou que "o mundo se encontra num ponto perigoso desta pandemia", que está a retomar a intensidade sob o impulso das novas variantes mais contagiosas, mas também pelo levantamento das restrições sanitárias.

Os Estados Unidos são o país mais afetado, com 605.905 mortes, seguido pelo Brasil (526.892), Índia (404.211), México (233.958) e Peru (193.588).

O Peru é o país com maior número de mortes em relação à população, seguido pela Hungria.

Esses dados, que se baseiam nos relatórios diários das autoridades de saúde nacionais, geralmente estão subestimados. A OMS estima que as mortes poderiam ser de duas a três vezes maiores.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.126 pessoas e foram registados 896.026 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.