Portugal regista esta quarta-feira mais 5.800 casos de COVID-19 e 11 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.698 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.205.993 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 3.586 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.119.335 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,4% dos diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.895 (+1), seguida do Norte com 5.712 óbitos (+5), Centro (3.303, +3) e Alentejo (1.073, +1). Pelo menos 553 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 113 mortes (=) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 49 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 967 doentes internados, mais 14 do que ontem, e 150 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais oito do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 67.960 casos ativos da infeção em Portugal — mais 2.203 do que ontem — e 92.620 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 911 do que no dia anterior.

Relatório DGS 15 dezembro 2021
créditos: Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 459.278 (+2.111), seguida da região Norte (449.780 +1.688), da região Centro (173.106, +1.223), do Algarve (53.009, +423) e do Alentejo (43.963 +167). Nos Açores existem 10.500 casos contabilizados (+40) e na Madeira 16.357 (+148).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 508,8 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 485,3 de há dois dias - e mantém um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,08, inferior aos 1,09 de segunda-feira. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,08. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco 15 dezembro 2021
créditos: Imagem do boletim da DGS

Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 12.156 registadas (+3) desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.038, +6), entre 60 e 69 anos (1.710, =) entre 50 e 59 anos (539, +1), 40 e 49 anos (189, =) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, três (+1) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.811 são do sexo masculino e 8.887 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 193.926 infeções (+889), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 193.989 (+1.011), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 177.256 (+911). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 163.432 reportadas (+793). A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 128.911 (+623), entre os 60 e os 69 anos soma 112.732 (+521) e a dos 0-9 anos com totaliza 83.052 (+740). Por último, surge a faixa etária dos 80 ou mais anos com 80.637 (+107) infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 562.557 homens infetados e 642.596 mulheres, sendo que se desconhece o género de 840 pessoas.

Vídeo - Como fazer uma máscara em casa?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

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