Esta garantia foi transmitida por António Costa numa sessão nas instalações da ‘task force’ da vacinação, em Oeiras, após o vice-almirante Gouveia e Melo ter apresentado ao Governo o seu último relatório sobre o processo de vacinação no país.

Falando sobre a estratégia que será adotada por Portugal em termos de vacinação contra a covid-19, António Costa disse que o Governo aguarda as decisões que serão tomadas pela Direção Geral da Saúde e pela Autoridade Europeia do Medicamento (EMA) sobre a questão da terceira dose.

“Os portugueses podem ficar tranquilos: O que é possível neste momento fazer para que qualquer decisão seja possível está feito. Ou seja, o país tem toda a margem de liberdade para tomar a decisão que tecnicamente seja aconselhável tomar”, disse.

De acordo com o líder do executivo, se a decisão técnica for a de vacinar, Portugal “tem já contratado um número de vacinas para vacinar toda a população com a terceira dose”.

“Por maioria de razão, se a decisão for só vacinar os cidadãos com mais de 65 anos, temos essas vacinas contratadas. Se não for tomada essa decisão, Portugal não destruirá vacinas e reforçará o seu esforço de cooperação internacional, em particular com os países da Comunidades de Países de Língua Portuguesa”, referiu.

António Costa defendeu então que, em termos internacionais, Portugal “tem sido dos países que mais tem contribuído para o esforço de vacinação, não só através do mecanismo de cooperação bilateral Covax, como também na cooperação no quadro da CPLP e com Andorra”.

“Tal como nos comprometemos, assegurámos o abastecimento de Andorra com uma vacinação proporcional à população portuguesa nesse principado”, acrescentou.