Na capital, foco da pandemia na Rússia, foram detetados 24.030 novos casos, menos 2.442 do que no sábado, e foram registadas 77 mortes, menos uma.

Em São Petersburgo, o número de casos diários subiu para 17.833, em comparação com 14.939 no sábado.

Desde o início da pandemia foram registados 11.737.007 casos de covid-19 na Rússia e 330.728 mortes.

As autoridades atribuem o aumento drástico de casos à rápida disseminação da variante ómícron do coronavírus, muito mais contagiosa do que outras.

Perante essa onda de infeções, a Câmara Municipal de Moscovo recomendou que maiores de 60 anos e pessoas com doenças crónicas fiquem em casa.

Foi ainda pedido às empresas que reintroduzam o teletrabalho para o maior número possível de trabalhadores, a fim de evitar multidões nos transportes públicos.

Segundo as autoridades de saúde, até o dia 28 deste mês, 79.269.155 russos tinham a vacinação completa, o que representa 64,4% dos 80% de imunidade coletiva que a Rússia deseja alcançar.

A covid-19 provocou mais de 5,64 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.827 pessoas e foram contabilizados 2.566.551 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.