O idoso morreu no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), onde se encontrava internado, segundo a mais recente atualização do boletim epidemiológico do concelho de Reguengos de Monsaraz, enviada à agência Lusa pela câmara municipal.

Trata-se da 16.ª vítima mortal entre os utentes do lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva (FMIVPS), onde surgiu o surto, em 18 de junho, registando-se ainda uma morte entre os funcionários da instituição e outra na comunidade.

Com a situação no lar, o concelho de Reguengos de Monsaraz regista o maior surto no Alentejo da doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, com um total, segundo os dados de hoje, de 64 casos ativos, 18 mortos e 80 pessoas curadas.

Nas últimas 24 horas, adiantou o município, foram dadas como recuperadas da doença da covid-19 "mais 11 pessoas", nomeadamente cinco utentes e três profissionais do lar da FMIVPS e outras três na comunidade.

Do valor total de 64 casos ativos, registam-se 41 na instituição (33 utentes e oito trabalhadores) e 23 na comunidade, enquanto os recuperados são 31 utentes e 17 funcionários do lar e 32 pessoas da comunidade.

Estes números refletem um universo de cerca de 2.300 testes com resultado conhecido até quinta-feira, adiantou a câmara municipal, indicando que estão planeados para hoje e sábado mais cerca de 20 testes.

No HESE, encontravam-se hoje de manhã internados cinco utentes do lar, dos quais dois em cuidados intensivos, além de duas pessoas da comunidade, uma delas também em cuidados intensivos e e a outra em enfermaria.

Em Portugal, morreram 1.705 pessoas das 49.379 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 627 mil mortos e infetou mais de 15,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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