Um estudo da Universidade de Maastricht provou pela primeira vez que a proteína de inseto é tão benéfica quanto a proteína do leite "padrão ouro". Ambas têm o mesmo desempenho em termos de digestão, absorção e capacidade de estimular o desenvolvimento dos músculos.

Este resultado, publicado a 21 de maio no "The American Journal of Clinical Nutrition", confirma a proteína derivada de larva da farinha como um ingrediente premium. A Protifarm, empresa holandesa parte do grupo líder mundial em proteína natural de insetos, a Ÿnsect, forneceu a sua larva da farinha de Buffalo para este estudo científico único.

A proteína do leite (80% caseína, 20% soro do leite) é frequentemente vista como o padrão ouro. Este estudo mostra que a larva da farinha também contém os nove aminoácidos essenciais e é digerida com eficiência pelo corpo humano. Por outro lado, as proteínas de origem vegetal geralmente apresentam um perfil incompleto de aminoácidos com baixos níveis de aminoácidos essenciais.

"Utilizamos uma abordagem única de rotulagem de isótopos para comprovar a digestão rápida e o estímulo eficaz da síntese proteica muscular após a ingestão da larva da farinha de Buffalo. A resposta observada não diferiu da ingestão de uma quantidade similar de proteína do leite", explicou o Prof. Dr.Luc van Loon, investigador-chefe.

A proteína da larva da farinha é a única disponível no mercado capaz de combinar desempenho e saúde, mas também naturalidade e sustentabilidade.

"Os insetos serão certamente a próxima fonte sustentável de proteínas que corresponda à qualidade dos derivados do leite e à sustentabilidade de muitas alternativas de origem vegetal", comentou Tom Mohrmann, CEO da Protifarm.

"Este estudo demonstra mais uma vez as qualidades excecionais da larva da farinha. Depois de demonstrar os efeitos da proteína sobre a redução do colesterol, agora podemos provar os seus efeitos sobre a performance, comparando a nossa proteína de insetos à proteína do leite", acrescentou Antoine Hubert, CEO e cofundador da Ÿnsect.

À luz dos resultados positivos do estudo da Universidade de Maastricht, o objetivo do Ÿnsect Group é continuar a pavimentar o caminho na produção de proteínas de insetos e ajudar o desenvolvimento do setor a atender aos desafios cruciais do futuro.