HealthNews (HN)- Qual o compromisso da Janssen na investigação e desenvolvimento de medicamentos para o tratamento da psoríase?

Filipa Mota e Costa (FMC)- Na última década, a Janssen tem investido fortemente na compreensão da ciência subjacente à psoríase e no desenvolvimento de tratamentos transformacionais. Como exemplo, a Janssen foi pioneira com o desenvolvimento do primeiro tratamento biotecnológico nesta área. Na imunologia, a Janssen vai além da dermatologia, estendendo-se à reumatologia e gastroenterologia.

Mantemos o compromisso em Investigação e Desenvolvimento nesta área porque, apesar dessa inovação ter sido transformacional para os doentes, há ainda muito a fazer pelos doentes e sua qualidade de vida.

HN- De que forma este compromisso se enquadra no “Credo” da Janssen?

FMC- Este compromisso está completamente alinhado com o nosso “Credo”, porque a nossa primeira responsabilidade é para com os doentes. A nossa procura incessante por novas soluções tem como objetivo criar mais valor para o doente, com a ambição e a visão de caminhar para um futuro livre de doenças imunomediadas.

HN- Têm, neste momento, medicamentos em pipeline de I&D?

FMC- A Janssen continua com um forte investimento em I&D, sempre na busca de novas terapêuticas que satisfaçam as necessidades dos doentes. Temos um desenvolvimento contínuo e investimento em novas áreas de investigação na imunologia, nomeadamente dermatite atópica, hidradenite supurativa, psoríase palmoplantar, psoríase pustulosa, alopécia areata.

HN- Em que fase de investigação se encontram?

FMC- Neste momento, temos oito ensaios a decorrer, em diferentes fases do processo de desenvolvimento clínico.

HN- Qual o compromisso da Janssen para com os doentes portugueses?

FMC- Como referi anteriormente, o compromisso com os doentes é a nossa primeira prioridade. Em Portugal, entre outras atividades, esse compromisso reflete-se no apoio à investigação através de atribuição de bolsas, da realização de estudos de vida real (temos atualmente quatro centros envolvidos) ou de apoio a entidades científicas nacionais.

Além da investigação, assumimos também o compromisso de uma educação médica de grande qualidade, contribuindo para a formação científica contínua de profissionais de saúde, disponibilização de informação científica de qualidade e útil para a prática clínica. Neste campo, temos celebrado parcerias com universidades e institutos de investigação e realizado vários seminários, cursos e workshops. Com o ritmo de avanço da ciência, esta colaboração é crítica para que as instituições e os profissionais de saúde estejam sempre atualizados no melhor conhecimento disponível.

Adicionalmente, a Janssen tem apoiado campanhas direcionados a doentes, familiares e à população em geral que visam informar, esclarecer, desfazer mitos e lembrar a todos a importância de se procurar um dermatologista aos primeiros sinais. Exemplo disso foi o site lançado em julho deste ano (https://natuapele.sabado.pt/).

HN- Têm a decorrer ensaios clínicos envolvendo centros portugueses?

FMC- Em Portugal, tivemos a decorrer, há 1 ano, um ensaio em artrite psoriática envolvendo 6 centros. Atualmente, temos a decorrer um outro ensaio na área da imunologia (colite ulcerosa) envolvendo 5 centros. Num futuro próximo, estão previstos mais quatro estudos, incluindo estudos pediátricos, na área de imunologia em Portugal, o que reflete uma aposta significativa no nosso país.

HN- Que outros investimentos estão previstos para Portugal?

FMC- A Janssen continua empenhada em fazer crescer o investimento em ensaios clínicos em Portugal, bem como apoios à investigação nacional. Vamos manter os vários programas de educação médica cujo conteúdo é desenvolvido em parceria com comités científicos independentes.

HN- Quer deixar uma última mensagem?

FMC- A Janssen reforça a sua aposta na Investigação e Desenvolvimento, com o objetivo de encontrar respostas que nos permitam atender às necessidades do maior número de doentes e profissionais de saúde, oferecendo terapêuticas inovadoras e integradas para a comunidade de dermatologia.

Entrevista de Rita Antunes