A Linha “SOSolidão” registou 68% de pedidos de ajuda de “idosos com sinais e sintomas de problemas de saúde mental”, referente ao período de abril de 2020 a fevereiro de 2021.

Desde a criação da linha de apoio registou-se um aumento de contactos de idosos, que apresentam patologias como “esquizofrenia e perturbações delirantes, psicóticas e de bipolaridade, bem como declínios cognitivos ligeiros, ou mais graves, como doença de Alzheimer”.

Naquele período, a linha contou com “435 contactos, 198 pedidos de ajuda, com a abertura de 123 processos internos e 94 pedidos de esclarecimento”.

“Cerca de 30% das pessoas está a receber acompanhamento permanente, por se encontrarem em situações de elevado risco e vulnerabilidade”, sustenta a Fundação Bissaya Barreto em nota de imprensa hoje divulgada.

A Linha “SOSolidão” regista, na sua maioria, contactos de “mulheres entre os 65 e os 75 anos, viúvas, residentes em zonas urbanas”.

A Fundação Bissaya Barreto dispõe de uma psicogerontóloga, destinada a rastreios para avaliação do estado cognitivo e da sintomatologia depressiva das pessoas idosas com o objetivo de realizar uma “intervenção focada no problema”.

“Concretizam-se, concomitantemente, diversas articulações interinstitucionais com unidades de saúde, rede de apoio social, forças de segurança, entre outras, e partilhados casos com o Serviço SOS Pessoa Idosa, da Fundação Bissaya Barreto”, esclarece a Fundação em nota.

A Linha SOSolidão é gratuita e foi criada em parceria com o Serviço SOS Pessoa Idosa, destinados a apoiar, ao nível psicológico e emocional, cidadãos idosos “em situação de isolamento social ou geográfico, promovendo companhia, partilha e articulação com as entidades locais para uma atuação mais estruturada”, com o objetivo de melhorar “as condições de vida da população-alvo”.

A linha funciona através do número 800 91 29 90, entre as 10:00 e as 17:00, todos os dias úteis, ou através do ‘e-mail’ sosolidão@fbb.pt.