Segundo a DGS, os 25 novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

A maioria das infeções foram notificadas em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve.

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos.

A DGS diz ainda que os casos identificados “mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis” e que a informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos “está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”.

“A DGS continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”, acrescenta.

Segundo anunciou no domingo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um total de 780 casos infeção pelo vírus Monkeypox confirmados em laboratório foram registados em 27 países onde a doença não é endémica, um número que a organização admite estar “provavelmente subestimado”.

O Monkeypox, da família do vírus que causa a varíola, é transmitido de pessoa para pessoa por contacto próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados.

Recentemente, a DGS publicou uma orientação que define a abordagem clínica e epidemiológica dos casos de infeção humana por vírus Monkeypox, prevendo que as situações suspeitas sejam referenciadas rapidamente para observação médica e que os contactos assintomáticos podem continuar a manter as suas rotinas diárias, não necessitando de isolamento.

O período de incubação varia entre cinco e os 21 dias, sendo em média de seis a 16 dias, e os sintomas iniciam-se com febre, cefaleia, astenia, mialgia ou adenomegalias, aos quais se segue o aparecimento do exantema (erupção cutânea).

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