De acordo com a organização não-governamental com sede em Genebra, Suíça, quase metade das mortes de jornalistas por covid-19 no mês maio ocorreram na Índia, onde se verifica um grave surto da doença, havendo ainda a registar 26 mortes no Brasil.

O secretário-geral da Press Emblem Campaign, Blaise Lempen, lamentou que nos países em vias de desenvolvimento a vacinação não seja suficiente e lembrou que os jornalistas são profissionais particularmente expostos ao vírus, no exercício da profissão.

Por outro lado, a organização agradece que alguns países tenham incluído jornalistas entre os grupos prioritários para vacinação e que alguns governos tenham tomado medidas no sentido de apoiar as famílias dos profissionais que morreram da doença.

Por regiões, a América Latina registou mais de metade das vítimas: 795 mortes, seguida da Ásia com 406, Europa com 192, África com 57 e América do Norte com 51 óbitos, desde que começou a crise sanitária.

Por países, os meios de comunicação social da Índia foram os mais afetados, registando-se pelo menos 246 mortes de covid-19 entre os jornalistas apesar de algumas fontes indicarem que o número real pode ultrapassar os 400 óbitos.

No Brasil morreram 239 jornalistas de SARS-CoV-2, no Peru 163 e no México 112.

Entre os dez países onde se registaram mais mortes de jornalistas vítimas do novo coronavírus estão também a Colômbia, Itália, Bangladesh, Equador, Estados Unidos e o Irão.