Não somos, ou não temos sido até então, educados para confiar na nossa intuição, independentemente do nosso género. A intuição funciona como uma bússola interna, reconhecendo - energeticamente - quais as melhores escolhas e direções. Em contrapartida a autossabotagem bloqueia, não nos permite evoluir, por via do medo. E muitas vezes é medo de ser feliz, mais feliz. Parece confuso? Provavelmente. Como assim medo de ser feliz?

Infelizmente habituamo-nos com demasiada facilidade a viver num 'lugar' morno, cheios de culpa, de vergonha, sem noção de que existe um tesouro por explorar dentro de nós. Metaforicamente a intuição são 'borboletas na barriga', remete-nos para uma sensação de alegria, entusiasmo, de amor, ao invés da autossabotagem que nos faz contrair, causa náuseas, pode mesmo surgir aquela sensação de que algo se passa, ainda que não saibamos explicar. Como é que isto pode ter uma linha ténue se as descrições são tão distintas? Acredito que se questione!

Pois bem, o desconhecido assusta-nos e retem-nos no passado, e por tal, ainda que o que está para acontecer possa ser maravilhoso, possa vir a provocar-me as tais 'borboletas na barriga', no momento de tomar uma decisão/fazer uma escolha, posso não encontrar-me capaz de discernir a partir de que lugar estou a decidir/escolher: é a minha criança ferida/magoada/reticente ou será um adulto consciente (leia-se, instruído de si próprio, corajoso o suficiente para saber mais sobre si, da sua luz e das suas sombras) o único responsável por co-criar a sua felicidade?

A intuição nasce connosco, é uma chave poderosa para nos alinharmos com a nossa autenticidade. Por via do crescimento, todos os condicionamentos a que somos sujeitos, todos os filtros que adotamos (por defesa pessoal), extinguem um pouco desta conexão que existe e que podemos aceder a qualquer momento.

Podemos desenvolver a nossa intuição e esta é a mensagem principal que lhe quero deixar. Se o que quer é viver com mais verdade, mais harmonia, mais amor, mais liberdade, reencontre-se. Interesse-se mais por si, por conhecer os seus mecanismos de defesa, os seus padrões, os gatilhos aos quais reage num 'abrir e piscar de olhos'.

Tal como disse o filósofo Arthur Schopenhauer ‘A intuição é mais forte que a razão’  e a prova disso são os conflitos internos que vivemos quando não agimos por via do coração e sim exclusivamente por via da razão.

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Quem acolher ser, será.