Dino Alves manifesta-se a favor de não se perder a autenticidade, individualidade e beleza, naquele que é um mundo, atualmente, virado para a constante observação e perfeição. O mundo mudou, todos sabemos. No entanto, há uma questão que se deveria preservar e manter: a verdade, que neste momento parece ser apenas a outra. A outra verdade!

O estilista apresentou peças com proporções aparentemente incorretas, painéis com modelagem alterada e com aplicação diferente. As linhas de cintura fora do lugar sugeriram imperfeição e desproporção, os franzidos eram exagerados e abalonados, as peças invertidas e os volumes inusitados. A silhueta quis-se disforme e distorcida, ampla e desproporcionada. Em termos de cor, a panóplia foi vasta: preto, branco marfim, pele, pérola, amarelo torrado, laranja, bege, castanho, lilás, roxo, azuis, verdes, vermelho, prateado, estampados e riscas. Os materiais foram igualmente diversificados: seda, algodão, lã, viscose, neoprene, napas elásticas, viscose, fibras sintéticas, satins, marrocains, bombazine, jerseys e vinyl. Finalmente nos acessórios, os cintos, as caneleiras, manguitos e luvas foram o seu principal destaque.

Veja as propostas de Dino Alves...