Portugal deverá voltar a ter, esta quarta-feira, um número recorde de óbitos diários associados à COVID-19, depois de na terça-feira o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) dar conta de mais 218 mortes relacionadas com a doença, ou seja, mais de nove óbitos por hora.

O SAPO sabe que Portugal também deve atingir um novo recorde de casos diários, com mais de 14.500 infetados nas últimas 24 horas.

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Nos últimos sete dias, Portugal tem batidos vários recordes diários de mortes, infetados e de doentes internados e em unidades de cuidados intensivos (UCI) por causa da COVID-19.

Atualmente, segundos dados divulgados ontem pela DGS, existem 5.291 pessoas internadas com a doença em hospitais em território nacional, dos quais 670 em UCI.

Portugal é um dos países do mundo com maior número de novos casos de infeção pelo novo coronavírus por milhão de habitantes, de acordo com vários ‘sites’ que fazem o acompanhamento estatístico da pandemia da COVID-19.

Em Portugal, morreram até ontem 9.246 pessoas dos 566.958 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde divulgado na terça-feira.

A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 2.041.289 mortos resultantes de mais de 95,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Plano de vacinação em curso

O plano de vacinação contra a COVID-19 em Portugal começou em 27 de dezembro nos hospitais, abrangendo os profissionais de saúde, e já se estendeu aos lares de idosos. Segundo os últimos dados avançados pelo Ministério da Saúde, já foram administradas 106 mil vacinas em Portugal.

A primeira fase do plano, até final de março, abrange também profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos. Nesta fase, serão igualmente vacinadas, a partir de fevereiro, pessoas de idade igual ou superior a 50 anos com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.

A segunda fase arranca a partir de abril e inclui pessoas de idade igual ou superior a 65 anos e pessoas entre os 50 e os 64 anos, inclusive, com pelo menos uma das seguintes patologias: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial, obesidade e outras doenças com menor prevalência que poderão ser definidas posteriormente, em função do conhecimento científico.

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