Para blindar ambas as denominações de um possível uso por parte de terceiros, através da fundação “Stiftelsen Greta Thunberg e Beata Ernman”, a ativista formalizou o pedido no dia 23 de dezembro de 2019, perante o Instituto de Propriedade Intelectual da UE (EUIPO), com sede em Alicante, Espanha, e que se encarrega da proteção da marca, do desenho e modelo no mercado europeu.

A própria publicou há dias no seu perfil de Instagram que tomou a decisão por haver pessoas que estavam constantemente a usar a marca com fins comerciais, sem qualquer tipo de consentimento.

Uma vez publicada a solicitação pelo EUIPO, a agência comunitária abriu um prazo para recursos de hipotéticos afetados antes de, no prazo estimado de três meses, ficarem oficialmente registadas as marcas solicitadas a favor de Thunberg.

No pedido, a fundação que tem o nome da ativista e da irmã, Beata, solicita reserva ao uso em publicidade, seguros, operações financeiras e monetárias e negócios imobiliários.

Está também abrangido o setor da educação e formação, entretenimento e atividades desportivas e culturais, além de bens científicos, tecnológicos e de desenho industrial, principalmente.

A solicitação inclui a proteção da imagem figurativa de Greta Thunberg, onde o nome aparece debaixo de um coração que se assemelha a um globo terrestre.

A petição da ativista sueca foi uma das mais de 160.000 recebidas em 2019 pela agência instalada em Alicante para o registo da marca comunitária, que outorga ao proprietário proteção no mercado dos 27 países da UE.