Este ano, 98% dos portugueses deverão celebrar o Natal, face aos 90% em 2018. Além de mais festivos, os portugueses revelam-se mais caseiros nesta época, com 96% a passarem a quadra natalícia em casa: em 2018 eram 89%. Pouco mais de metade dos portugueses passarão o Natal na própria casa (58%), no entanto alguns repartem o evento entre a sua casa e a de familiares, uma vez que 51% indicam que também tencionam passar o Natal em casa de familiares , seja a véspera ou o dia de Natal.

Apenas 4% dos inquiridos diz passar a quadra natalícia fora, face a 1% em 2018.

Além de preferirem o conforto da casa, 75% dos portugueses celebram a época com o agregado familiar (menos 3% que em 2018). Mais de metade dos inquiridos (57%) celebra também com outros familiares além do agregado (mais 14% face ao ano passado). Apenas 7% diz celebrar com os amigos, e 1% celebra sozinho.

Ainda na preparação para a noite de Natal, 37% dos portugueses faz as compras dos presentes nas 2 semanas que antecedem o Natal. Enquanto 29% admite fazê-lo um mês antes e apenas 4% faz compras de última hora, um ou dois dias antes do Natal.

Esta é também altura em que muitos recebem o subsídio de Natal e este ano 24% dos portugueses refere ter a intenção de gastar 50% ou mais do subsídio (menos 3 pontos percentuais em comparação com o ano passado). Enquanto 32% indica que não o vai gastar de todo.

A maior diferença face ao ano passado é a percentagem que diz gastar o subsídio de Natal na totalidade: este ano, apenas 5% diz fazê-lo, face a 11% em 2018.

O inquérito quantitativo do Observador Cetelem Natal 2019 foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen. Este teve por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 74 anos de idade. A amostra total é representativa da população e está estratificada por distrito, sexo, idade e níveis socioeconómicos e conta com um erro máximo associado de +/- 4.0 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.

As entrevistas foram realizadas telefonicamente (CATI), com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado entre 16 e 25 de setembro de 2019.