Um desejo irreprimível de ir mais longe e mais além, mais além de nós mesmos, no sentido da superação pessoal, levar-nos-á a experimentar e viver situações que nem nos nossos sonhos mais loucos poderíamos imaginar.

Essa força, escondida no número 21, começa a revelar-se interiormente como um leve desejo ao início, o qual se irá desenvolvendo gradualmente, até se tornar numa vontade irrefreável.

Assim que começa a tomar forma mental sairemos em busca dos materiais necessários para lhe dar forma. Pode tratar-se de um projeto, da busca de um trabalho que nos satisfaça inteiramente, de uma conversa que há muito queríamos ter com determinada (s) pessoa (s), de iniciar um verdadeiro e consciente processo de depuração e limpeza da nossa alma, da busca de sentido para a vida, e assim por diante.

No entanto, tenha esse desejo a dimensão que tiver, não será demais dizer que devemos tomar cuidado com buscas desenfreadas e sobretudo que devolvam aquela sensação desmedida de que já não se irá a tempo de entender, de conseguir, de perdoar, de atingir a meta, etc.

A força da criatividade presente nesta frequência ativa o campo das ideias, das soluções práticas, da imaginação fértil, etc., e, em consequência disso, abre-se espaço para entrar em contacto com a abundância e a prosperidade, áreas férteis onde podemos ser quem somos, livremente.

Já a influência do número 14 recorda-nos que temperança, equilíbrio, perspetiva e bom senso, são essenciais para este momento que atravessamos, caso contrário poderíamos abeirar-nos da insanidade.

O que a vida pede é que encontremos o nosso caminho e o percorramos tranquilos e cientes do que estamos a fazer, com que intenção o fazemos e com que dose de alegria no coração o trilhamos em busca do nosso mestre interno.

Assim que o encontrarmos será bom passarmos muitos momentos a sós com ele, isto é, connosco! Espera-se que o saibamos escutar e que saibamos aprender a discernir entre as mensagens que ele desprende e as confabulações mentais, criações mentais, que nos entretemos a fazer; espera-se que desenvolvamos competências que nos permitam bem usar os nossos dons espirituais, de modo a exercitar a nossa humanidade com cada vez mais afinco, trazendo ternura, compreensão e compaixão para nós mesmos e para todos os outros seres.

Enquanto não passarmos para esse nível pouco ou nada mudará nas nossas vidas. E é quando teimamos em permanecer no mesmo lugar que surgem as maiores confrontações internas, as maiores provas na vida relativamente às quais surge a tendência, posteriormente, para a lamúria, a vitimização, a autocomiseração, etc.

Nova aprendizagem surge no caminho, até que compreendamos que o caminho da vitimização também não devolve crescimento algum, nem devolve o amor que tanto ansiamos, pelo contrário, as queixas e lamentações afastam a maioria das pessoas, porque ninguém tem paciência ou estofo para escutar o outro, sobretudo quando se observa que esse outro não está a fazer nada por si mesmo, passando e gastando o tempo a apontar o dedo para fora, culpando tudo e todos pelos seus males.

Devemos lembrar-nos a todo o momento que podemos contar com a ajuda celeste, que se encontra viva, bem presente e vibrante, irradiando a todo o momento, bem no centro do nosso cardíaco (procurem ler e inteirar-se acerca do assunto; podem pesquisar por “chakras”).

É com essas forças que nos devemos banhar, devemos querer conhecê-las, saber para que servem, de que modo as podemos servir e de que modo elas nos podem ajudar, devemos ativá-las em nós, manifestando-as no nosso dia a dia, através de pequenos gestos, pequenos atos, pequenos nadas.

A presença do 19 vem lembrar-nos que tudo na Terra tem início, meio e fim, que tudo acontece em ciclos e não de forma linear, que tudo nasce e tudo morre e que isso inclui a nossa vida na Terra.

Vivamos de acordo com os ciclos da natureza e afastemo-nos daquilo que é imposto e mecanizado, pois isso afeta-nos, adoece-nos, martiriza-nos, escraviza-nos. Pratiquemos o mais possível uma vida ao ar livre e mesmo que vivamos nas grandes cidades, sob stress e numa grande azáfama, há pequenos comportamentos que podemos mudar, porém, teremos que ter uma imensa força de vontade, para não sermos esmagados pelas regras da sociedade.

Vale a pena lembrar que a sociedade somos nós: cada um de nós! E se cada um de nós mudar um pouco, a sociedade não mudará?
Somos todos nós, com maior ou menos consciência do nosso papel que alimentamos modas, regras tolas, comportamentos desviantes, etc.

Dá que pensar e há muitos assuntos em que precisamos refletir seriamente. Não trarei exemplos, pois são milhares, e acredito que quem ler estas linhas saberá do que falo.

Finalmente, surge o 33, um dos números dobrados menos falados e ao qual menos importância se dá. Mas o 33 está a ganhar raízes e em breve ele será um dos mais importantes números com cujas frequências teremos que lidar de frente e ele é tão maravilhoso e doce, como firme e duro com quem não estiver sintonizado com a sua energia.

Sempre que se fala do 33 uma grande percentagem de pessoas associa-o a Cristo, que se diz ter morrido na cruz com essa idade. É, portanto, conhecida como Idade Crística. Mas a Idade Crística está longe de ser atingida pela Humanidade, que ainda não entendeu nada do que se passa à sua volta, pois nem sabe quem é. É como uma criança com 2 ou 3 anos que ainda anda a tatear e precisa dos pais ou dos adultos para sobreviver.

Há tanto para crescer, tanto para amadurecer, tanto para aprender e pôr em prática… e o que se observa é cada vez mais pessoas iludidas, sobretudo neste mundo dito da nova era ou espiritual. É um desfilar de vaidades e egos inflamados, cada um tentando mostrar que sabe mais do que o outro. Sempre a velha ilusão a fazer das suas.

O caminho dos iniciados, os verdadeiros, não é feito em função da aprovação dos seguidores das redes sociais, mas enfim, tudo faz parte do crescimento da humanidade e de cada humano que faz parte dela.

Evidentemente, que no meio desta amálgama existem e existirão pessoas sérias e comprometidas no seu caminho espiritual, porém essas não fazem alarde disso.

Para viver o 33 na sua plenitude precisamos de aprender a ser 3 e depois aprender a ser 6 e isso dá muito, mas mesmo muito trabalho.

Requer atenção a toda a hora, requer vibrar muito alto e com muita intensidade, no que diz respeito à alegria de viver — e as pessoas andam tristes e cabisbaixas, deixam-se cair sem forças para lutar, por coisas pequeninas e básicas e que a esta altura, já deveriam estar resolvidas dentro delas.

Outra questão prende-se com o reconhecimento da divindade interior — as pessoas ainda se viram para fora, para o alto, para o céu e esquecem que tudo está dentro delas mesmas. As pessoas não se dão as mãos, não se perdoam a si mesmas, nem aos outros, criticam tudo e todos de forma negativa e zombeteira e depois vão rezar e dar conselhos gratuitos aos outros e apontar-lhes o caminho. São cegos a conduzir outros cegos.

Quando despertarmos realmente para o divino que somos, pararemos de nos insultar, de criticar, de ironizar e de enviar recados uns aos outros, isso não é necessário. Isso alimenta um caldeirão de líquido negro e viscoso, onde se cairmos, dificilmente conseguiremos sair dele, pois é escorregadio e arrasta-nos para o fundo.

O que é necessário é mais amor e amar implica respeitar, honrar, ajudar, cooperar, facilitar, solucionar, trazer a verdade, manifestar, curar, sanar, cuidar, abraçar, olhar com ternura, etc.

Por isso para ser 33 e vivermos nessa era de ouro, ainda falta muito tempo, muitas aprendizagens, muitas vidas, muita mestria e muita prática, muita prática, muita mesmo!

Em 33 somos levados a escolher sempre o amor, sempre, independentemente do ego e da mente. Aliás, esses dois aspetos em nós serão “sacrificados” na cruz, em devido momento, porque quando a linha da Terra se cruza com a linha do Céu, esse ponto exato é a nossa cruz e é nele que sacrificaremos o nosso ego inflamado e é daí que “ressuscitaremos”; é a partir daí que poderemos regenerar, restaurar e decantar a nossa alma, que uma vez purificada, poderá seguir o seu percurso, livre e solta de toda e qualquer amarra anterior.

Se estas palavras te ajudarem a refletir mais um pouco, se elas te retirarem desse lugar de dor e miséria, então elas são abençoadas, e, se assim for e sentires que elas podem ajudar outras pessoas, passa esta mensagem adiante. Nunca saberemos quem as lê e se quem as lê poderá ser confortado ou confrontado consigo próprio e isso é bom!

Grata por estares desse lado e por seres quem és.
Eva Wolf Heart Eva Veigas
Numeróloga Transpessoal

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