
O rei Carlos III viajou até à Escócia este fim de semana para marcar presença num dos eventos mais tradicionais do calendário britânico: os Mey Highland Games.
O evento, que acontece no condado de Caithness, norte da Escócia, combina competições rurais com danças típicas e desfiles. Foi a Rainha Mãe, mãe de Isabel II e avó de Carlos III, que a competição inaugurou em 1970.
Sendo a Escócia um dos seus lugares preferidos no mundo, a rainha Isabel II decidiu dar continuidade à tradição, caminho que agora é seguido por Carlos III.
Afinal, para que é que servia a bengala de Carlos III?
Uma vez na Escócia, sê escocês. A pensar nisto, o rei Carlos III surgiu vestido para a ocasião com o tradicional kilt de xadrez, casaco de tweed, meias altas, entre outros pormenores.
Durante o evento, Carlos III fez questão de ir falando com os participantes e autoridades locais, evidenciado a sua paixão pelos produtos regionais em destaque. Segundo a revista Hola!, o soberano aproveitou para beber um corpo de uísque escocês, revelando-se bem disposto.
Contudo houve um pormenor que chamou particularmente a atenção: a bengala com que o rei surgiu.
Desde logo colocou-se a questão: será a bengala seria por uma questão de tradição ou para auxiliar o monarca a andar?
Importa notar que o rei continua a receber os tratamentos contra o cancro, com o qual foi diagnosticado ainda no início de 2024. Fontes próximas do palácio asseguraram, ainda assim, que a bengala não era "um auxílio para caminhar, mas sim um acessório típico em zonas rurais".
Segundo a revista espanhola, o pai de William e Harry já surgiu com uma bengala em ocasiões anteriores, como foi o caso do Royal Windsor Horse Show e do Chelsea Flower Show.
Sua Majestade não abranda, pelo contrário
Se a nora, a princesa Kate, decidiu passar a ser mais seletiva nos eventos oficiais que cumpria enquanto membro da realeza após ter sido diagnosticada com cancro, o mesmo não se tem aplicado a Carlos III.
Colocando em prática o sentido de dever - o famoso 'duty' em inglês - que herdou da mãe, a rainha Isabel II, que trabalhou para a monarquia até ao fim, o rei continua a marcar presença em diversos compromissos.
Apesar do Palácio de Buckingham não revelar pormenores quanto ao estado de saúde do monarca, sabe-se que este continua a ser acompanhado pela sua equipa de médicos, que lhe terá aconselhado a abrandar (sugestão que, como é visível, Carlos III ignorou).
Para além das suas funções, o rei tem procurado gerir outras situações mais complicadas a nível interno, como é o caso da disputa com o irmão, o príncipe André, e dos pequenos passos em direção à reconciliação que Harry, seu filho mais novo, tem tentado dar.
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